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[+] Todos os eventosSegundo informações da Prefeitura de Mineiros, a prefeita Neiba Barcelos teria vetado os Projetos Legislativos Nº 12 e 13/2012. Os textos tratam do aumento dos subsídios, ou seja, os “super salários” para os cargos de vereador, secretários municipais, vice-prefeito e prefeito. (Clique aqui e saiba mais detalhes)
A prefeita teria encaminhado à Câmara Municipal, nesta quarta-feira (22), mensagens de veto. Apesar disso, o projeto foi votado novamente na Câmara, nesta quinta-feira (23), e a proposta deverá retornar à mesa da prefeita Neiba.
Mineiros: Pequenas cidades, grandes salários
Localizado no Sudoeste de Goiás e com pouco mais de 50 mil habitantes, o município de Mineiros poderá pagar ao próximo prefeito um salário mensal de R$ 26,7 mil. O projeto que eleva o subsídio do prefeito dos atuais R$ 14 mil para o teto do funcionalismo público no Brasil já foi aprovado por unanimidade em duas votações na Câmara Municipal e depende apenas da sanção da prefeita Neiba Barcelos (PSDB).
Os parlamentares mineirenses também abonaram aumento do salário dos vereadores de R$ 3,7 mil para R$ 8 mil, o equivalente a 40% do subsídio de um deputado estadual, para a próxima legislatura. Uma vez sancionado, a alteração também eleva o salário de vice-prefeito de R$ 7 mil para R$ 13,3 mil. A remuneração dos secretários, hoje fixada em R$ 4,5 mil, subiria para R$ 8 mil.
A Procuradoria Geral do município informou que o texto deverá chegar ao gabinete da prefeita somente a partir de amanhã, quando será analisado pelo Executivo. O projeto, que equipara o salário do próximo prefeito ao de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e aumenta em mais de 100% a remuneração dos vereadores, é de autoria da Mesa Diretora da Câmara.
Se aprovada a alteração, o próximo prefeito terá recebido cerca de R$ 1,3 milhão ao final do mandato. Como os atuais parlamentares aprovaram aumento de nove para 15 vagas na Câmara Municipal, o Legislativo poderá ter um gasto mensal de R$ 120 mil apenas com pagamento de salário dos vereadores, excluindo verbas de gabinete e outros benefícios.
Lógica inversa
O custo dos agentes políticos para o cidadão segue uma lógica inversa no interior. Contraditoriamente, quanto menor é o número de habitantes, maior parece ser a despesa com prefeitos, vice-prefeitos, secretários e vereadores. Com pouco mais de 40 mil habitantes, o município de Quirinópolis assegurará ao próximo prefeito um salário de R$ 20 mil.
É o mesmo que recebe o governador de Goiás e mais do que os prefeitos de capitais como Goiânia, Cuiabá, Teresina e Porto Velho. O chefe do Executivo de Quirinópolis ainda terá direito a um terço de abono de férias e 13º salário a ser pago no mês do aniversário. Ao final do mandato, terá recebido dos cofres públicos mais de R$ 1 milhão.
Aprovada pelos vereadores e já sancionada pelo prefeito Gilmar Alves da Silva (PMDB), a nova legislação prevê que o vice-prefeito deverá receber R$ 14 mil, também com direito a 13º e abono de férias, e os vereadores, R$ 6 mil. Os parlamentares quirinopolinos também serão brindados com o 13º salário no mês dos seus aniversários.
Atualmente, o salário dos vereadores é de R$ 3,7 mil e o prefeito tem vencimentos na ordem de R$ 11,7 mil. Os aumentos, portanto, são de quase 100% para o próximo mandato. Como o número de vereadores será aumentado de nove para 13 no ano que vem, a despesa da Câmara Municipal somente com salário dos parlamentares vai girar em torno de R$ 80 mil.
Fonte: O Popular
Mineiros: Problemas na Justiça Trabalhista impossibilitam a transferência de verba oficial para o MEC, diz Neiba
Em entrevistas concedidas ao programa Eldorado Nos Esportes (das 11h às 11h40), Antônio Aparecido Fusco e Jailson Martins, (que assumiram a presidência e vice-presidência do Mineiros Esporte Clube (MEC) após a renuncia de Elizan Carrijo Barbosa e José Antônio Correia) afirmaram que a participação da equipe na Segunda Divisão do Campeonato Goiano está ameaçada.
Segundo eles, para a disputa do campeonato, seriam necessários aproximadamente R$ 600 mil reais, valor que seria administrado pelo clube para bancar os custos gerais em toda a Segundona. Para conseguir alcançar este orçamento, o MEC necessita conseguir até o presente momento aproximadamente R$ 150 mil reais.
O prazo para definir estas questões financeiras termina na segunda-feira (7), já que o prazo limite para apresentar a chapa da diretoria executiva na Federação Goiana de Futebol (FGF) e os laudos do Estádio Odilon Flores termina nesta data. Portanto, a atual diretoria está correndo contra o tempo.
Para auxiliar o clube, a prefeita de Mineiros, Neiba Barcelos, havia acenado anteriormente para uma possível contribuição com o repasse de verba oficial de R$ 150 mil reais para o MEC. No entanto, de acordo com Neiba, em entrevista exclusiva à Rádio Eldorado, o valor não poderá ser repassado por conta de problemas (na Justiça Trabalhista) encontrados no clube.
“A questão é que a contribuição deve ser feita de forma oficial e o clube deve apresentar todas as certidões negativas. O que acontece é que a partir do dia 17 de janeiro deste ano, foi incluída entre as certidões a serem apresentadas para repasse de recursos públicos a certidão negativa do ministério do trabalho, que toda a instituição, associação ou empresa, deve apresentar. O que [a certidão] não é possível ser apresentado pelo MEC e, por isso, inviabiliza a nossa transferência oficial de recursos públicos para o clube. Infelizmente, a situação fiscal do clube não permite o nosso repasse”, explicou Neiba.
Luz no fim do túnel
Com o repasse de verba oficial praticamente impossibilitado, o que se vislumbra agora são os patrocínios, que poderiam contribuir efetivamente para a questão do MEC. Ainda de acordo com a prefeita Neiba, houve contato com uma grande indústria do município com a intenção de adquirir os valores necessários em forma de patrocínio.
“Nós fizemos um requerimento para a Marfrig. Solicitamos um patrocínio de R$ 300 mil reais e ainda estamos aguardando a resposta do documento que foi encaminhado à Marfrig. Então, estamos tentando e fazendo de tudo para que o MEC dispute a competição. Estamos correndo atrás, já que a diretoria do MEC precisa ter a garantia desse recurso para ter a certeza da disputa”, declarou Neiba.
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